Quem é o Amanhecer?

Histórico

Em 1996, a Drª. Beatriz Beduschi Capella, diretora de Enfermagem do HU, instituiu o programa “Cuidando de Quem Cuida” em parceria com a Naturóloga Maria Alice Sturpp, professora do Curso de Especialização em Naturologia, a fim de oferecer terapias complementares aos profissionais de enfermagem da Emergência do Hospital Universitário da UFSC.

No ano de 2000, esse programa passou a ser denominado Projeto Amanhecer do HU e, em 2004, sua coordenação ficou a cargo de Gilvana Pires Fortkamp, naturóloga e servidora do HU-UFSC, que expandiu a oferta das terapias alternativas em saúde à comunidade acadêmica da UFSC, por meio do trabalho voluntário e de equipe multiprofissional em saúde.

Em 2007, o Projeto Amanhecer, passou a ser registrado como projeto de Extensão da UFSC. Em 2012, seu modelo assistencial foi adaptado ao atendimento das comunidades da UFSC (docentes, discentes e técnico-administrativos), do Hospital Universitário (funcionários e pacientes/família) e da sociedade civil.  De 2012 a 2019, teve como coordenadora a servidora técnico-administrativa, Marilda Nair dos Santos Nascimento. Em 25/09/2017, o Projeto Amanhecer foi reconhecido como um Núcleo de Estudos, Pesquisas e Inovação em Práticas Integrativas e Complementares em Educação (NUAM), PORTARIA nº 28/2017/DG/HU. Até dezembro de 2019 esteve vinculado à Coordenadoria Auxiliar de Gestão de Pessoas (CAGP-HU)

Em fevereiro de 2020, o Projeto Amanhecer passou a ser coordenado pelo professor Dr Adair Roberto Soares dos Santos (CFS/CCB/UFSC), uma vez que, o HU não disponibilizou um servidor para assumir esta função após a aposentadoria de Marilda Nair dos Santos Nascimento. Neste mês, o Comitê Gestor do Projeto Amanhecer foi ampliado, passando a ter representantes de todos os grupos de atividades realizadas no Projeto Amanhecer.

No período 2020-2021, em virtude da pandemia Covid-19, algumas terapias foram oferecidas de modo remoto. Neste período, como a coordenação do Projeto Amanhecer deixou de ser realizada por servidores do HU, o espaço físico ocupado pelo Amanhecer, nas dependências do HU-UFSC, foi majoritariamente destinado para outras atividades.

Em julho de 2021, houve a triste passagem com o falecimento do professor Dr Adair Roberto Soares dos Santos. Neste cenário, de desafios constantes, a professora Liliete Canes Souza (ACL/CCS/UFSC), que participava do Comitê Gestor do Projeto Amanhecer, assumiu a Coordenação (23/07/2021) e as Voluntárias e os Voluntários passaram a auxiliar a Coordenação em várias atividades, na busca da manutenção do Projeto Amanhecer.

Em 2022, com o retorno das atividades presenciais, após a pandemia Covid-19, o Projeto Amanhecer teve suas atividades distribuídas entre diferentes setores da instituição mãe, a UFSC, sendo suas atividades majoritariamente realizadas no CCS-UFSC.

Em 27 de maio de 2025, passou a ser reconhecido como Laboratório Amanhecer – Práticas Integrativas, Complementares e Terapias Alternativas em Saúde (LAPITAS) do Centro de Ciências da Saúde (PORTARIA Nº 093/2025/CCS).

Contextos

O Amanhecer é compromisso assumido, em parceria, por voluntários e gestores públicos com o objetivo de garantir a efetividade da saúde (art. 6º, CRFB,1988), direito humano fundamental, por meio da oferta de Práticas Integrativas e Complementares, Terapias Alternativas e Assistência Psicológica.

A atuação do Amanhecer também está em sintonia com as políticas públicas desenvolvidas pelo Ministério da Saúde, visto que, a partir de incentivos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e ambiente cultural favorável no Brasil, em 2006, foi criada a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC), por meio da Portaria nº 971/2006.

As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) e as Terapias Alternativas– denominadas pela OMS de medicina tradicional e complementar ou alternativa (MT/MCA) – caracterizam-se por serem sistemas e recursos terapêuticos cujas tecnologias são eficazes e seguras, utilizarem abordagens que estimulam os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde e possuírem ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade.

Em todo o mundo, a implementação de políticas públicas para uso racional e integrado das MT/MCA tem sido acompanhado pelo desenvolvimento de pesquisas científicas sobre o tema, a fim de compreender seus efeitos no organismo humano e mapear as terapias mais eficazes para complementar os tratamentos tradicionais prescritos na área da saúde. Por isso, a inserção do Amanhecer na comunidade científica e hospitalar é estratégica, pois fornece campo favorável para as pesquisas científicas e contribui para promover saúde à comunidade em parceria com o HU.

Relatórios

Relatório 2007-2008

Relatório 2012

Relatório 2013

Relatório 2014

Relatório 2017

Relatório 2018-2019

Relatório 2020-2021